domingo, 2 de novembro de 2014

Sonda espacial chinesa volta à Terra após orbitar a Lua com sucesso


A sonda lunar chinesa lançada na sexta-feira da semana passada retornou neste sábado à Terra com sucesso, a primeira missão não tripulada que o país asiático realiza à Lua e com a qual se transforma na terceira nação a fazê-lo, após Estados Unidos e Rússia.

Cientistas chineses inspecionam sonda espacial após seu retorno à Terra
Cientistas chineses inspecionam sonda
 espacial após seu retorno à Terra
O veículo experimental, que apesar de não ter nome oficial foi apelidado como "Xiaofei" nas redes sociais, aterrissou em Siziwang, na região autônoma da Mongólia Interior, na madrugada deste sábado, informou a agência oficial "Xinhua".

Trata-se da primeira sonda desenvolvida pela China para retornar ao nosso planeta e que tem como objetivo testar as tecnologias de retorno, como o controle da navegação e o escudo de proteção contra o calor gerado pela reentrada na atmosfera, com a intenção de pousar na Lua e retornar no futuro.

As equipes preparadas na Mongólia Interior recuperaram o equipamento na local previsto para sua aterrissagem, a cerca de 500 quilômetros de Pequim.

Lançada na sexta-feira da semana passada, a sonda chinesa atravessou 840 mil quilômetros durante sua missão de oito dias, na qual fez fotos "incríveis" de nosso planeta e da Lua, destacou a imprensa oficial.

O processo de reentrada na atmosfera começou às 6h13 (horário da China), e o veículo experimental se aproximou da Terra a uma velocidade de 11,2 quilômetros por segundo.

Durante esse processo, foram cortadas as comunicações entre a Terra e a sonda, pois a alta velocidade produziu muito atrito entre o veículo e o ar e as altas temperaturas danificaram os sistemas de comunicação.

O engenheiro chefe do Comando Aeroespacial de Pequim e do Controle Central da missão, Zhou Jianliang, explicou que a sonda foi desenhada para que "pudesse rebater" durante sua reentrada na atmosfera para "diminuir a magnitude do choque", como se "fosse uma pedra que lançamos rebatendo na água de um rio ou lago", que vai moderando sua velocidade.


"Na realidade, é como quando você freia um carro: quanto mais rápido você está, mais distância será preciso para frear completamente", disse Zhou.

Essa "rebatida" durante a reentrada na atmosfera era um dos desafios da missão, já que a sonda deveria entrar em um ângulo muito preciso para retornar com sucesso. Um erro de 0,2 graus poderia significar o fracasso.

"Esta bem-sucedida missão nos permitiu reunir muitos dados e adquirir uma base sólida para missões futuras", destacou, por sua vez, Wu Yanhua, vice-diretor da Administração Estatal de Ciência, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional da China.

Os resultados obtidos servirão para o desenvolvimento da sonda Chang'e 5, prevista para 2017, e com a qual a China pretende pousar na Lua, recolher amostras e voltar à Terra.

As sondas Chang'e 1 e 2, lançadas respectivamente em 2007 e 2010, orbitaram em volta da Lua, enquanto a Chang'e 3 pousou na superfície lunar em dezembro do ano passado com o veículo científico Yutu.

A sonda Chang'e 4 foi desenvolvida como veículo reserva da Chang'e 3 e será readaptada para ser utilizada em experimentos que ajudarão no desenvolvimento da próxima sonda.

O desenvolvimento de tecnologias de retorno pode fazer com que China realize missões tripuladas à Lua no futuro. Os astronautas chineses, chamados de taikonautas, participaram de cinco missões ao espaço entre 2003 e 2013 a bordo das naves "Shenzhou". (Uol)

Nave espacial da Virgin cai nos EUA; polícia confirma um morto

A nave espacial suborbital SpaceShipTwo, da Virgin Galactic, caiu nesta sexta-feira (31) por volta de 10h12 (15h12 pelo horário de Brasília), dois minutos após se desacoplar da nave-mãe WhiteKnightTwo e registrar dificuldades durante um voo de teste na Califórnia, nos Estados Unidos. Dois pilotos estavam a bordo e segundo autoridades locais, um deles morreu e outro está gravemente ferido. A informação não foi confirmada pela Virgin.
Stuart Witt, CEO do Mojave Air and Space Port, afirmou a jornalistas após o acidente que o acidente deixou um morto. "Por volta das 10:12 tomamos conhecimento de uma anomalia durante o vôo e implementado o nosso plano de resposta pré-planejada", afirmou. "Nós sabemos que um dos membros da tripulação foi encontrado por equipes de emergência, tratado no local e transportado para Antelope Valley Hospital. Também sabemos que tivemos uma fatalidade", disse Witt.
Em entrevista à Reuters, o porta-voz do escritório do xerife do condado de Kern, Ray Pruitt, afirmou que o co-piloto da nave morreu no acidente, enquanto o piloto foi ejetado e está ferido. 
Os dois pilotos trabalhavam para a empresa Scaled Composites, parceira da Virgin Galactic no projeto de turismo espacial. Falando a jornalistas, o presidente da Scaled, Kevin Mickey, não quis identificar os pilotos e nem deu mais detalhes sobre sua experiência de voo.
Nem a Virgin nem a Scaled Composites confirmaram a possibilidade de uma explosão, que teria sido vista por várias testemunhas.
A própria Virgin Galactic comunicou problemas no voo de teste. "Durante o (voo de) teste, o veículo sofreu uma anomalia séria, que resultou na perda da SpaceShipTwo. Nossa primeira preocupação é a situação dos pilotos, que no momento é desconhecida", informou a empresa em um post no microblog Twitter.
A Virgin Galactic, que pertence ao grupo Virgin, fundada pelo bilionário britânico Richard Branson, vinha testando a possibilidade de voos de turismo no espaço. O teste foi conduzido por uma empresa parceira no projeto, a Scaled Composites. Em sua conta no Twitter, Richard Branson informou que estava a caminho do deserto do Mojave, onde ocorreu o acidente. "Meus pensamentos estão com todos @virgingalactic & Scaled [Composites], obrigado por todas as suas mensagens de apoio. Estou voando para o Mojave imediatamente para estar com a equipe", postou.

Anomalia

A nave, que ainda estava em fase de testes, foi atrelada a uma aeronave maior, conhecida como WhiteKnightTwo e então liberada para um teste com o motor de seu foguete.
"A SpaceShipTwo sofreu uma anomalia em voo. Um comunicado e informações adicionais serão divulgados em breve", anunciou a empresa, sem dar maiores detalhes.
A WhiteKnightTwo decolou normalmente do deserto de Mojave, na Califórnia, no que foi o 35º voo do tipo realizado pela nave.
"O SpaceShipTwo foi liberado pelo WhiteKnightTwo, e agora está voando livremente", escreveu a empresa em um relatório em tempo real do voo, acrescentando: "Ignição! SpaceShipTwo está voando novamente com motor de foguete".
O tuíte seguinte anunciou a "anomalia".
Imagens feitas pela emissora de TV KABC, afiliada da CNN, mostrou destroços da SpaceShipTwo espalhados pelo deserto do Mojave, na Califórnia.
Embora já tivesse realizado vários voos de teste, essa teria sido a primeira vez que a nave utilizou no ar uma nova mistura de combustível. Especialistas já começam a especular se não seria essa a causa da anomalia e, consequentemente, do acidente.

VÍDEO MOSTRA DESTROÇOS DE NAVE ESPACIAL TRIPULADA QUE CAIU NOS EUA






Turismo no espaço

A SpaceShipTwo estava sendo desenvolvida pela Virgin Galactic para levar passageiros ao espaço. Mais de 800 pessoas pagaram ou fizeram depósitos para voar a bordo da nave espacial, que vai a uma altitude de cerca de 110 quilômetros. Entre milionários e famosos que já haviam feito sua reserva estão os atores Leonardo DiCaprio e Ashton Kutcher. Cada passageiro terá de desembolsar US$ 250 mil pela viagem.
A nave espacial é baseada em um protótipo, chamado SpaceShipOne, que há 10 anos ganhou o direito de desenvolver a primeira nave espacial privada para voar no espaço.
O acidente é um grande revés para a Virgin Galactic, um ramo dos EUA com sede em Londres do Virgin Group, empresa do bilionário Richard Branson. Com capacidade para seis passageiros, a nave é comandada por dois pilotos com o objetivo de fazer os primeiros voos espaciais suborbitais comerciais do mundo.
A Virgin Galactic também planejava usar seus jatos transportadores para lançar pequenos satélites e cargas úteis em órbita.
Este é o segundo acidente da semana envolvendo uma empresa espacial norte-americana. Na terça-feira, um foguete da Orbital Sciences explodiu após a decolagem da base na Ilha de Wallops, na Virgínia, que pertence à Nasa (agência espacial norte-americana). (Uol)

Ovnis teriam passado pelo Brasil, segundo relatos da FAB

Evento atraiu 120 interessados em ufologia, que se reuniram ontem na capital baiana
Documentos oficiais que comprovariam a presença de objetos voadores não identificados (Ovnis) na Terra foram apresentados , durante o I Encontro de Ufologia Avançada da Bahia, no Hotel Golden Park, na Pituba, em Salvador. 
Os registros, disponibilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) aos organizadores do evento, mostram informações sobre o tamanho, forma e velocidade dos Ovnis, além de relatos de militares que perseguiram e foram perseguidos pelos objetos.
Promovido pela Revista UFO, Centro de Estudos Exobiológicos Asthar Sheran (CEEAS) e  Universidade Livre de Educação Cósmica (Unikósmica),  o evento contou com a participação de cerca de 120 pessoas. O encontro teve como objetivo trazer à tona o debate sobre a existência de vida fora da Terra.
Segundo o ufólogo e co-editor da Revista UFO, Marco Antônio Petit, um dos principais eventos registrados é a chamada "noite oficial dos Ovnis no Brasil", no dia 19 de maio de 1986. Neste dia, 21 objetos foram detectados pela FAB.
"Há relatos dos militares, com detalhes sobre a velocidade, trajetória. O ministro da Aeronáutica da época (Octávio Moreira Lima) chegou a declarar que a tecnologia era tão avançada que parecia magia", conta Petit.
Abertura
Segundo Petit, as aparições de Ovnis são frequentes. "Não há um mês sequer que não tenhamos registros", diz. Para ele, o fato de os governos manterem estas informações sob sigilo está ligado a uma medida de controle.
"A questão é admitir que existem seres que detêm tecnologia mais avançada do que a nossa e que entram no nosso espaço aéreo livremente", afirma. Quanto à questão religiosa, ele afirma que também está mudando. "A própria Igreja Católica já fala sobre o tema, que não contradiz em nada a fé em Deus".
Pesquisadores acreditam que haverá um contato maior de seres de outros planetas com a Terra. "Não estamos sós no universo e estes documentos provam isso", pontua a pedagoga Ana Santos, presidente do CEEAS e coordenadora da Unikósmica. (Portal A TARDE)

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