Recentemente a Universidade Nacional de Educação a Distância (UNED), situada na cidade de Madrid coordenou um estudo feito por diversos especialistas internacionais em robótica a fim de estabelecer os impactos sociais devido ao avanço cibernético global. Uma das conclusões é de que em ao longo dos próximos 12 anos, a robótica causará mudanças paradigmáticas entre as classes sociais.
As classes dominantes contarão com as vantagens do avanço, tendo acesso às próteses tecnológicas que permitirão reparar danos biológicos. No entanto, a maior parte da população continuará exposta à doenças e degradação física. O estudo prevê que em 2025, a interação entre seres humanos e artificiais estará consumada, resultando no estabelecimento de uma hierarquia social estabelecida pelos ciborgues, compostos por elementos sintéticos e orgânicos e uma classe inferior, composta por indivíduos de constituição exclusivamente humana.
A dependência da hibridização tecnológica das pessoas provocará desigualdades sociais, culturais e econômicas. As próteses e órgãos artificiais, atualmente caríssimos em sua etapa experimental, passarão a ser fabricados massivamente e com o custo reduzido consequentemente, terão uso muito mais difundido. A divisão social robótica será inevitável, da mesma forma como o avanço tecnológico digital atual afeta a sociedade e causa uma inequívoca desigualdade.
Fonte:History
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