terça-feira, 26 de novembro de 2013

ISON x Sol: Começou a contagem regressiva para o encontro mais famoso dos últimos anos



O cometa ISON está finalmente chegando no momento de maior aproximação com o Sol, e com isso, cientistas, astrônomos profissionais, amadores e entusiastas de todo o mundo já estão aguardando ansiosamente para ver o que acontecerá com o "cometa do século". No próximo dia 28 de Novembro, ISON irá passar a apenas 1,2 milhões de quilômetros acima da superfície solar com uma velocidade aproximada de 1.36 milhões de Km/h. A observação a olho nu não é possível, nem mesmo com o auxílio de binóculos ou telescópios super potentes... ao menos se eles estiverem aqui na Terra, o que não é o caso do observatório solar SOHO. Na próxima quarta-feira (27 de Novembro) veremos o cometa ISON através de imagens capturadas pelo telescópio solar SOHO, e poderemos acompanhar a sua trajetória aqui mesmo, em nosso site, através do monitoramento em tempo real fornecido pela NASA.

O futuro do cometa ISON
Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer com o cometa quanto este atingir o periélio (momento de máxima aproximação com o Sol), mas algumas probabilidades são: ISON pode resistir a sua aproximação com o Sol, mas por conta das altas temperaturas que o cometa deve enfrentar (cerca de 5.000°C), ele irá vaporizar-se quase que completamente, e mesmo que ele não tenha se desintegrado, teremos que usar binóculos e cartas celestes para encontrá-lo no céu noturno, e dificilmente conseguiremos vê-lo a olho nu;
Por conta do calor escaldante da corona solar e do forte poder gravitacional do Sol, o cometa pode se desintegrar completamente. O pequeno cometa pode não suportar tamanho calor junto ao forte poder gravitacional do Sol, porém, mesmo após ter sido 'quebrado' pelo Sol, os pedaços expostos ao vento solar poderão nos proporcionar um verdadeiro espetáculo nos céus, e poderemos vê-lo até mesmo a olho nu;
ISON irá resistir ao calor escaldante e ao forte poder gravitacional do Sol, e no início de Dezembro, teremos um grande espetáculo nos céus noturnos, fazendo com que as pessoas de todo o planeta tenham em suas memórias a imagem do cometa e de sua exuberante cauda para o resto de suas vidas. Essas são as principais possibilidades do que pode ocorrer com o cometa ISON, sem contar com muitos "pormenores" que podem nos surpreender. Cometas são imprevisíveis, e ISON não é uma exceção.

Origem de ISON

A origem do cometa ISON é a mesma da maioria dos cometas, a famosa Nuvem de Oort, que é uma hipotética região localizada a 7.5 trilhões de quilômetros (50 UA), ou quase 1 ano-luz de distância do Sol. A Nuvem de Oort pode abrigar até 100 bilhões de cometas, e sua massa é aproximadamente 5x a massa da Terra, porém, pouco de sabe sobre essa região do espaço, e muito se baseia por modelos matemáticos. O cometa ISON foi descoberto em Setembro de 2012 pelos astrônomos amadores russos Vitali Nevski e Artyom Novichonok, utilizando telescópios operados remotamente do International Scientific Optical Network (ISON). A designação oficial do cometa é C/2012 S1 (ISON).

Créditos: NASA /SOHO / GSFC

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