Desde o início do mês, 39 asteroides grandes se aproximaram da Terra.
Agências espaciais avaliam riscos de aproximação de corpos celestes.
Você talvez nem tenha tomado conhecimento disso, mas, nas últimas
semanas, astrônomos do mundo todo andaram de olhos bem abertos,
acompanhando o movimento de asteroides que se aproximaram da Terra. É um
trabalho constante da Nasa e de outras agências espaciais a avaliação
dos riscos dessa aproximação.
A cada dia, uma nova mensagem vinda do espaço. Desde o início do mês,
nada menos que 39 asteroides grandes se aproximaram da Terra.Um deles, com quase cem metros de diâmetro, chegou a apenas 4,5 vezes a
distância que separa a Terra da Lua. Bem perto, para os padrões
espaciais.
Outro asteroide, com o triplo do tamanho, também chamou a atenção. Passou a oito vezes a distância entre a Terra e a Lua.Há um ano, um meteoro muito menor se despedaçou sobre a cidade russa de
Chelyabinsk, destruindo casas e ferindo mais de 1.500 pessoas.
A bola de fogo alimentou o temor de um dia sermos vítimas de uma
colisão grave, como aquela que, segundo cientistas, causou a extinção
dos dinossauros há 65 milhões de anos.Esse perigo levou representantes de agências espaciais de vários países
a formarem um grupo para decidir o que fazer se um corpo celeste se
tornar uma ameaça para a Terra. Hoje, os cientistas trabalham com duas
alternativas.
"Podemos usar uma nave espacial para atingir o asteroide em um
determinado ângulo e em uma determinada velocidade, desviando a rota
para que ele não nos atinja", explica Lindley Johnson, da Nasa.
A outra estratégia lembra o filme ‘Armageddon’. Na ficção, Bruce Willis
lidera uma missão espacial para explodir uma bomba atômica em um
asteroide. Na proposta de um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de
Iowa, nos Estados Unidos, o trabalho seria feito por uma nave não
tripulada. A parte da frente colidiria com o asteroide para abrir uma
cratera. Lá dentro, a ogiva nuclear seria detonada, quebrando o
asteroide em pedaços menores, que seriam destruídos ao entrar na
atmosfera terrestre.(Globo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário